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Eurípedes Humberto Higino dos Reis – o Escolhido e Filho do Coração de Chico Xavier

Eurípedes Humberto Higino dos Reis…. o ESCOLHIDO! O querido filho adotivo e de coração de Chico Xavier… por si só, essas palavras já são sua apresentação…. Eurípedes nasceu em Ituiutaba, cidade mineira, em 1950.

Ninguém melhor que o próprio Eurípedes Higino para contar sua história de vida com seu pai, Chico Xavier…. intercalando seus relatos com fatos de sua biografia já conhecida.

“…Meu nome é Eurípedes, filho do coração de Chico Xavier, odontólogo, filho biológico de Dona Carmem e Sr José da Cruz. Tenho irmãos: José Roberto, Carlos , Maria Aparecida e eu sou o caçula da família. Com apenas 1 ano de idade tive meningite. Meus familiares adultos, juntamente com os médicos que acompanhavam meu quadro clínico, tinham certeza de que eu não resistiria na época mas que, se isso viesse a acontecer, eu teria sequelas e seria uma pessoa totalmente dependente para todas as atividades… um ser em estado vegetativo….” (1)

” A origem do nome, por que Eurípedes? Honra a dois apóstolos… Estávamos acabando de almoçar quando Chico me conta a história de como foi escolhido meu nome… Em 1951, Chico recebeu uma carta de meu pai vinda de Ituiutaba – MG que dizia: “Nasceu meu filho, coloquei o nome dele em homenagem a Eurípedes Barsanulfo e Humberto de Campos: Eurípedes, porque o menino estava com meningite e o Espírito Eurípedes Barsanulfo o curou. Humberto, porque naquele momento estava ocorrendo o processo da família de Humberto de Campos contra Chico”. Meu pai, José da Cruz dizia ainda, na carta, que não iria ter tempo de conhecê-lo, mas que minha mãe, Carmem, me levaria até ele. Meu pai morreu em 21 de novembro de 1955, sem conhecer Chico Xavier…” (2)

Com relação a meningite que teve com apenas 1 ano de vida… Eurípedes nos conta: “… Apesar dessa “herança”, fui um desafio para todos. A chamada “epilepsianão foi motivo para que eu ficasse me lamentando e não procurar ter uma vida “normal”. O que pude comprovar pela minha formação acadêmica em Odontologia e como Gestor Empresarial, tendo trabalhado como cirurgião-dentista em meu consultório e no IPSEMG, por mais de vinte e cinco anos. E, após me aposentar, me tornei Micro Empresário. Mesmo com todo meu sucesso profissional, nada é mais sublime – o que considero minha maior glória – de ter sido o “pára-choque” de Chico Xavier… do ser humano que, seguindo o exemplo de Jesus, não fez acepção de pessoas… mas mostrou ao mundo que todos são iguais… que o sol nasceu para todos, inclusive para os rotulados de “limitados”. Esse rótulo foi a mim atribuído em várias situações, tanto em veículos de comunicações quanto também por pessoas bem próximas a mim, condutores de críticas (todas destrutivas)… Pessoas essas com quem tenho conseguido conviver e mostrar que Chico Xavier me fez um HOMEM DE BEM, através de suas palavras e com suas atitudes no dia a dia…” (1)

Eurípedes não tem o mesmo sangue de seu pai adotivo Chico Xavier que dizia que, em sua última encarnação, Eurípedes tinha sido José Xavier, irmão do médium e seu auxiliar de muitos anos.

“… Chico sempre repetia esta história: que ele me conhecia sem que eu tivesse conhecimento dele! Minha mãe Carmem Higino do Reis, após a morte do meu pai biológico, José dos Reis, saiu de Ituiutaba (MG) e veio morar em Uberaba. Um dia ela foi até a Comunhão Espírita Cristã e entrou em uma fila com mais de 200 pessoas para aconselhar-se com Chico, que havia se mudado há pouco tempo para Uberaba. Estava na fila, por volta de umas vinte pessoas à sua frente, sendo que Chico nunca a tinha visto, quando minha mãe ouviu sua voz chamando-a: “A nossa irmã de Ituiutaba, dona Carmem, faz o favor de se aproximar” Foi a primeira vez que ela viu o Chico e ele lhe disse: “Eu vim para Uberaba, a senhora virá trabalhar conosco, nós temos uma história muito grande juntos”. No fim dos trabalhos, Chico pediu para minha mãe não ir embora sem falar com ele e me enviou um livro. Pediu-lhe que fosse dizendo o nome dos filhos. e enquanto foi falando, por idade, chegou a mim que sou o mais novo da família e ele afirmou: “Esse, eu estava procurando há muitos anos porque nós já tivemos muitas vidas juntos. O José da Cruz, seu esposo já no mundo espiritual, me disse que a senhora viria me devolver o meu irmão José, que hoje é o seu filho Eurípedes. Minha mãe quase morreu!!!”, relembra Eurípedes. Na capa do livro enviado para mim estava escrito o seguinte dizer: “O Senhor é meu Pastor, nada me faltará!” (1) (2)

Minha mãe era enfermeira e, nos finais de semana, trabalhava na Comunhão Espírita Cristã, auxiliando o Dr. Waldo Vieira, médico e médium que, durante certo tempo, participou das atividades mediúnicas e beneficentes lideradas por Chico Xavier.(3)

O que aconteceu quando Chico Xavier e Eurípedes se viram a primeira vez? “… Chico me olhou e disse: “Estou à sua espera. É você que eu procuro. Vamos viver e trabalhar juntos.” (3)

“… Continuei com minha mãe, fazendo questão de acompanhá-la todas as vezes que saía para trabalhar na Comunhão. Assim foi havendo maior entrosamento com a Doutrina Espírita e com aquele homem que logo aprendi a gostar e a respeitar. Ele pensou em me adotar, mas achou melhor não afastar uma criança do convívio materno. Entretanto, fazia questão de acompanhar de perto meu desenvolvimento na escola. Eu sentia uma grande afinidade por aquele homem que todos respeitavam e admiravam. Passei a chamá-lo de Seu Chico, mas um dia ele me disse: ” VOCÊ NÃO PRECISA ME CHAMAR DE SEU CHICO. SOU SEU PAI. VOCÊ É MEU FILHO…” “…Ele me dispensava uma atenção diferenciada. Um dia, ele desabafou: ” Eurípedes, você é meu filho do coração. Você é o filho que Jesus me mandou de volta...” (3)

Eurípedes tinha 7 anos… “… Chico passou a me dispensar um tratamento paternal. Não deixo de sentir gratidão pelo homem que me trouxe ao mundo, porém Chico Xavier foi e continua sendo meu grande pai. Desde nosso primeiro contato eu recebia dele todos os cuidados que um pai amoroso oferece ao filho. Nunca me deixou faltar nada. Fazia questão de me dispensar toda a assistência necessária. Sabia tudo que se passava comigo na escola, nas ruas, e em casa. Dos sete aos quinze anos eu continuei residindo com minha mãe e, ao mesmo tempo, morando no coração de Chico… (3) “… foi quando Chico pediu à minha mãe para que eu fosse viver com ele e ajudasse nos seus trabalhos mediúnicos e assistenciais. Essa mudança foi simples. Na verdade, já havia convívio e eu estava preparado. Eu estava trabalhando na livraria da Comunhão, onde minha mãe também prestava sua colaboração diariamente e minha relação com Chico era familiar. As pessoas, em geral, percebiam que ele me tratava como filho. Passando a viver na sua, ou melhor, na NOSSA casa, comecei a ajudá-lo nas tarefas diárias. (3)

Desde então, Eurípedes esteve sempre ao lado de Chico. Apesar disso, sua vida não foi nada fácil, passando por situações bem difíceis. Sentia muito as ausências de Chico, quando este estava fora da cidade. Principalmente por situações causadas por pessoas do meio policial que o perseguiam, tendo sido levado preso, sem motivo, em ocasião em que Chico estava ausente de Uberaba. As mídias locais e de fora comentavam situações desagradáveis causadas por sua epilepsia, “suas ausências”, seus desmaios….

A epilepsia tem várias causas. Várias doenças e situações podem levar ao que a gente chama de epilepsia, mas as causas mais comuns vão desde as desordens de genética, até traumatismo de crânio, tumores, lesões vasculares, derrames, aumento ou perda da glicose no sangue. Tudo isso pode levar a um quadro que pode ser chamado de epilepsia.” (1)

Com 18 anos, Eurípedes, preocupado com “suas ausências” perguntou sobre isso a Chico, que lhe respondeu: “… Com o tempo, meu filho, você vai saber. E no tempo certo, que é o Tempo de Deus, você falará de tudo isso que passamos juntos com a maior naturalidade…” (1)

E Eurípedes seguiu a vida… “… Assim continuei minha jornada sem desanimar da vida, porque eu acredito em Deus, Jesus, Chico Xavier e acredito em mim mesmo. Ficarei muito feliz em saber que um grupo de pessoas que passam por coisas semelhantes as quais passei poderão também conseguir a cura.. e se não ocorrer, que daqui pra frente comece a pensar diferente. (1)

Eurípedes lembra que ele e Chico conversavam bastante e que em certa ocasião, Chico lhe disse: “… Todos nós enfrentamos algum tipo de obstáculo que é muito pessoal. E cada um de nós deve buscar as vias de se superar. Lembre sempre que em todo túnel há uma luz. A luz no fim do seu túnel vai chegar. Eu não estarei aqui na Terra para ver, mas estarei perto de você quando isso acontecer. Pode ter certeza, estarei não só 24 horas do dia, mas sim 25 com você…” (1)

“… Chico me alertava sobre as ausências dizendo que eu era capaz de fazer tudo que uma pessoa sem epilepsia podia fazer. Tive muita coragem pra enfrentar a vida e juntos começamos a pensar sobre o meu futuro, principalmente na profissão. Pensava em fazer medicina para poder estudar a minha própria cura, mas minha vida tomou outro rumo… assim optei pela Odontologia.” (1)

Por causa de “suas ausências”, algumas vez Eurípedes teve desmaios ao volante, sem nunca causar nenhum acidente grave ou que ferisse alguém. “… Chico me pedia sempre para não desistir do carro porque sabia que só de algo eu gostava mais do que carro… era dele, Chico! “ (1) Em certa ocasião, algumas pessoas “amigas” aconselharam a Chico que não mais andasse de carro com Eurípedes dirigindo… A partir desse momento, Chico decidiu que só andaria de carro, se seu motorista fosse seu filho Eurípedes… E assim o fez… Sem Eurípedes como seu motorista, Chico não viajava mais de carro! Muitas situações desagradáveis ocorreram por conta dessas crises de Eurípedes… Quando ocorriam perto de várias pessoas quando estava trabalhando, para que os atendimentos pudessem acontecer em paz, os comentários eram bastante desagradáveis… Chamam Eurípedes de irresponsável, bêbado, ou diziam que ele estava “incorporando”….

O mais difícil com seu problema de saúde era que ninguém sabia quase nada sobre o que acontecia a Eurípedes… Eram receitados diversos medicamentos que não faziam efeito e, ao mesmo tempo, seus exames tinham resultados sempre normais. Trocava de neurologista constantemente em busca de respostas, de diagnóstico, de medicamentos… Com o tempo, os médicos acabavam dizendo que não sabiam mais o que fazer ou receitar. Muitas e muitas crises ocorreram, a ponto de Eurípedes começar a se sentir inferiorizado por causa da enfermidade. Quando percebia que teria uma crise, Eurípedes se estivesse em casa, se recolhia; se estivesse dirigindo, parava o carro e estacionava… E esperava a crise acontecer!!

Numa ocasião, após “voltar” de uma dessas crises, Eurípedes havia capotado com o carro. Chico já havia desencarnado… Pior do que o acidente em si era o escândalo que isso causava na sociedade. Mais uma vez, o filho de Chico Xavier presente nas páginas da imprensa sensacionalista! Quando ficou sozinho em casa, entrando em desespero, Eurípedes se deitou e conversou assim com Deus: “… Se for para eu continuar vivendo dessa forma, não quero mais viver, peço humildemente que me leve agora Contigo… me coloque junto a meu pai Chico Xavier, que eu ali estarei protegido… não aguento mais a mídia, as pessoas rirem de mim, tanta maldade... eu não pedi para que esse mal se alojasse em minha cabeça… não consegui nenhum médico em Uberaba que se dispusesse a estudar o meu caso… tenho dinheiro para consultas particulares e não encontro saída…” (1) Mas eis que, em seu íntimo, uma voz lhe disse: “… Nunca darei a alguém um fardo maior do que pode aguentar e quanto maior for essa luta, maior será sua vitória… um guerreiro de verdade nunca desiste!…” (1)

Eurípedes se sentia sozinho, mal compreendido e muito inferiorizado pois quem passa por problemas semelhantes dificilmente são compreendidos. Para piorar sua situação, Eurípedes acredita que tenha tomado muitos medicamentos errados por muito tempo… Remédios fortes, dosagens altas, de “tarja preta” diversas vezes ao dia. Nenhum médico sabia exatamente o que Eurípedes tinha nem como deveria ser tratado o problema. Por conta de tantas medicações, vivia sem apetite e com tremedeiras, sequela que ainda hoje o acompanha às vezes. Infelizmente, até hoje pessoas que sofrem com “ausências”, sofrem muito mais com o preconceito e a ignorância das pessoas do que com a própria doença. Ainda hoje, a desinformação e ignorância sobre a epilepsia e suas crises faz com que muitos acreditem que a convulsão gerada pela crise epilética seja confundida com uma abstinência de entorpecentes ou da “presença do diabo no corpo”…

Chico, antes de desencarnar, já havia previsto a cura de seu filho querido. Depois de muito pesquisar sobre a epilepsia, Eurípedes encontra exemplos bíblicos e muitas personalidades importantes que também sofreram do mesmo mal, tais como Vincent van Gogh, Dostoievski, Machado de Assis, Ludwing van Beethoven, Handel, Niccolo Paganini, Berlioz, Tchaikovsky, escritores como Lord Byron, Charles Dickens, Leon Tolstoi, Edgar Allan Poe, Agatha Christie, Lewis Carol… Também podemos citar Santa Teresa de Àvila, Martin Lutero, Joana D’Arc… Isso lhe trouxe a sensação de não estar só…. Mas sua cura estava próxima, como ele mesmo nos conta….

“… Em 02 de novembro de 2005, fui informado pelo amigo Osvaldo de Godoy Bueno, de São Paulo, que estava marcada uma consulta para mim no dia 07, com a Dra. Elza Márcia Targas Yacubian, graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (1976), Doutorado em Neurologia pela Universidade de São Paulo (1989) e pós Doutorado no National Institutes of Health, (EUA – 1991). Livre docente em Neurologia pela Universidade de São Paulo (2008) e Professora Adjunta na mesma Universidade. Com experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epilepsia e neurofisiologia clínica….” (4)

“… quis conhecer um pouco sobre quem era a Dra. Elza Márcia e encontrei, na internet, uma sinopse de um livro seu: “A Epilepsia retratada ao longo da História” e algumas partes muito me comoveram…” (4)

“… Segui para São Paulo. A consulta foi demorada. Dra. Elza Márcia me deixou à vontade, fez o diagnóstico preliminar e me informou que meu caso era ao mesmo tempo fácil e difícil de resolver, bastava minha decisão. As ausências acabariam 50% com medicação e a cura total seria através de uma cirurgia. Optei imediatamente pela cirurgia…” (4)

Assim, no dia 09, Eurípedes se dirigiu a Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência – Hospital São Joaquim Beneficência Portuguesa, no bairro da Liberdade para fazer exames, cujos resultados apontaram para o diagnóstico de “esclerose hipocampal direita associada à redução volumétrica do pólo temporal correspondente“. Simplificando, “…fui portador de determinado transtorno neurológico, proveniente de uma meningite adquirida na minha infância; mas o diagnóstico não era de epilepsia propriamente dita. Eu tinha ausências esporádicas…” (3)

A cirurgia ocorreu em 12 de janeiro de 2006 e deu tudo certo! Foi feita a retirada dos fragmento, dando fim a um tormento que durou mais de 50 anos sem que ninguém tivesse conseguido descobrir a causa antes.

E como está a saúde de Eurípedes agora? Ele mesmo nos conta: “… Hoje, tenho a certeza de que estou curado. Não necessito de nenhum medicamento, somente vivo com a dor da saudade daquele ser ímpar que tanto me ajudou a não desistir da vida. Aqui estou tentando passar minha experiência a milhares de criaturas que podem chegar onde eu cheguei. DEUS EXISTE! E, NO FINAL DO TÚNEL SEMPRE HAVERÁ UMA LUZ, BASTA QUE TENHAMOS FÉ!…” (1)

De acordo com declaração da Sra. Yeda Hungria, no capítulo “À Guisa de Prefácio” no livro “Eurípedes – O Filho de Chico Xavier – Relatos de Vivências Biográficas“, de Vicente Higino, “… Dito por Chico Xavier, fora Eurípedes o personagem José, seu amado irmão consanguíneo em encarnação anterior, fiel em auxiliar nas práticas mediúnicas nos primórdios em Pedro (cidade de Pedro Leopoldo) que os une, vez que a misericórdia divina os tem colocado, lado a lado, em várias experiências reencarnatórias, conforme revelara o médium…” Em 1939, José Xavier (irmão de chico Xavier) desencarnou, após sofrer um aneurisma cerebral.

Eurípedes Humberto Higino dos Reis, o escolhido filho adotivo e do coração de Chico Xavier, durante todo o tempo em que viveu com Chico, foi seu “pitbull“, seu “pára-choque“…. Foi o escolhido para desempenhar o papel de guardião e protetor de Chico Xaviersem sua presença, com certeza, Chico não teria nem o tempo nem a paz necessários para se dedicar à sua missão! Enquanto Chico cumpria sua nobre missão espiritual, Eurípedes cuidava das tarefas mais pesadas no campo material, como compras, resolver problemas financeiros e bancários, etc. “… Muitos se ofereciam para colaborar, mas poucos permaneciam. Sempre foi muito difícil acompanhar o ritmo de Chico. Não era função para um simples mortal. Mas ele nunca censurou ninguém até porque o trabalho era voluntário. Costumava dizer que ninguém deve ser obrigado a fazer o que o seu coração não pede…” (3) completa Eurípedes…

Muita gente dizia que quando Chico partisse, Eurípedes ficaria totalmente desamparado e que os trabalhos deles (Chico e Eurípedes) iriam acabar. No entanto, apesar de todas essas previsões negativas, Eurípedes continua sua missão, preservando a memória de seu pai.

Com o desencarne de Chico Xavier, seu filho adotivo e do coração assumiu legalmente toda a responsabilidade administrativa de suas obras. Transformou a casa onde Chico e ele vivam em museu e mantém todas as atividades assistenciais e reuniões públicas do Grupo Espírita da Prece.

Hoje, Eurípedes Higino é odontólogo aposentado e empresário, possuindo uma livraria. Na Livraria FCX pode-se adquirir vários produtos, dentre eles: os livros psicografados por Chico Xavier, livros de diversos autores, fotos e imagens diversas, DVD’s e CD’s de mensagens na voz de Chico Xavier e de músicas e filmes diversos, camisas, calendários, chaveiros, canetas, canecas e diversos outros souvenirs com imagens e frases relacionadas a Chico Xavier. É com a renda proveniente da Livraria e da venda desses produtos, juntamente com recursos próprios, que Dr. Eurípedes Higino mantém os custos da casa, os trabalhos assistenciais e o Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier.

Casa de Memórias e Lembranças Chico Xavier é administrada por Eurípedes Humberto Higino dos Reis, filho adotivo de Chico Xavier, em propriedade particular e mantida com recursos próprios. A visitação é GRATUITA e é permitido que pessoas de todos os lugares e de todas as crenças religiosas visitem o local que o médium viveu até 2002.

Eurípedes Humberto Higino dos Reis, o escolhido filho do coração de Chico Xavier, continua sendo o Presidente do Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier e do Assistencial Refeitórios Amigos Anônimos, até o presente momento.

Muito se fala sobre a ação movida na justiça para o reconhecimento de paternidade… Eurípedes explica que não tem interesse patrimonial, e que os bens deixados por Chico foram doados ou transmitidos via testamento. Em relação aos bens imateriais (nome, imagem e pertences dos médium), Eurípedes ficou com a responsabilidade de preservá-los com a Casa de Memórias e Lembranças Chico Xavier. Ele também ficou como representante da livraria a qual Chico concedeu o uso exclusivo de seus produtos e marca e tem dado destinação ao dinheiro conforme o pai afetivo havia pedido. A motivação para a ação é que várias pessoas têm usado o nome e imagem de Chico Xavier indevidamente para obtenção de lucros, o que contraria os ensinamentos do médium. Por esse motivo, Eurípedes Higino pediu a concessão da medida acautelatória, para autorizá-lo a figurar como parte legítima em ações judiciais e administrativas em proteção à honra, respeito, uso indevido e sem autorização do nome e da imagem de Chico Xavier.

Quer saber mais detalhes sobre a vida de Chico Xavier e seu filho do coração Eurípedes Higino? Sugerimos a leitura do livro “EURÍPEDES – O FILHO DE CHICO XAVIER – RELATOS DE VIVÊNCIAS BIOGRÁFICAS“, do autor Vicente Higino

Publicações de autoria de Eurípedes Humberto Higino dos Reis: – “Chico Xavier Apóstolo do Brasil” – Editora Espírita Ano Luz – “Chico Xavier O Empresário de Deus” – Livraria FCX – “Uma Vida com Chico Xavier” – Livraria FCX – “Lágrimas de Chico” – Livraria FCX

Referências Bibliográficas:

(1) “O fim do túnel estava ali – com Luz!” – folheto publicado e distribuído gratuitamente pela Livraria FCX

(2) “O Empresário de Deus” – Eurípides Humberto Reis – Livraria FCX – 2008

(3) “Chico Xavier – Apóstolo do Brasil” – Eurípedes Higino & Ariston Teles – Editora Espírita Ano Luz – 1ª edição – 2010

(4) “Lágrimas de Chico” – Eurípedes Humberto Higino dos Reis – Livraria FCX – 2012 – 1ª Edição

Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da Lei de Direitos Autorais.

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